Quem foi
que nunca ouviu a expressão “Ela é amapô”?
Um tipo de
dialeto entre o povo de santo muito comum, quando pretendem se referir a uma
mulher ou mesmo ao seu órgão genital. Na realidade esse termo “amapô” é nada mais que a corruptela do
nome Ìyámàpò.
Os Tradicionais Mitos nos revelam que esta Divindade pertence
à Sociedade Gẹlẹdẹ /Ẹfẹ e foi a responsável em determinar o local
exato da vagina – òbo (a palavra eufêmica
seria abẹ́) antes
mesmo que Ìyámi Òṣòròngà determina-se o local do útero – inú.
Guardiã e protetora da Floresta Sagrada de Ọ̀ṣún na Cidade de Oṣogbo é constantemente mencionada nos mitos locais desde a fundação desta.
Também conhecida por seu epíteto Ìyá Òbo – Mãe da Vagina, os
descendentes de Oṣogbo, lhe
prestam reverência e homenagem durante o Àwon
Àjo Àfiyèsí ti Ọ̀ṣún a
Festividade Anual.
Sabemos que o útero materno guarda um dos
maiores Segredo da Criação e o aparelho reprodutor feminino não esta sob o
domínio de apenas uma divindade, como no caso da libido e fluídos corporais que
escorrem da vagina estão sob a influência de Ìyámàpò.
Baba Guido Olo Ajagùnà
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