Sempre disse e para todo o
sempre direi: “A Bahia é o Berço do Candomblé no Brasil”. “Sempre terá os meus
mais sinceros respeitos, assim como o Estado de Pernambuco, onde de certa
forma, sobreviveram a religião dos iorubás.
Mas se você pensa que no
Estado da Bahia, mais especificamente na cidade de Salvador, não exista
Babalòrìṣà, Ìyálòrìṣà e mesmo Ẹ̀gbọ́n “inescrupulosos”, me desculpe, você está
redondamente enganado!
Muitos equívocos,
informações truncadas e decepções dentro de nossa religião “vêm de berço”, ou
seja, de membros das Casas Matrizes, que ao deixarem sua terra natal, migrando
para os mais diversos Estados do Brasil, para realizarem aquilo o que bem
entenderem, ou melhor, “fazem aqui o que jamais fariam dentro da Bahia”. Muitos
por não saberem e muitos agindo de má-fé mesmo.
Digo com propriedade, pois
tenho relatos de pessoas que ao mencionar “candomblé afro-baiano” cospem no
chão, se benzem e pronunciam aquelas frases de quando o nome do “Diabo”
“Lúcifer” “Belzebu” é citado.
Esses supostos “Donos da
Verdade” ora sumo sacerdotes do culto em terra alheia e ora “mais velhos” em
sua terra natal, visam apenas o seu lado financeiro, querem extorquir bens e
dinheiro daqueles que se fazem acreditar neles e nada mais alem disso. Quando
indagados sobre certos assuntos, simplesmente nos respondem: “em terra de cego,
quem tem um olho é rei”.
Poderia aqui transcrever
horas e horas sobre o assunto, mas não vejo a necessidade disso, pois acredito
que nem todos meus leitores são tão ingênuos a esse ponto.
Baba Guido Olo Ajaguna
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