quarta-feira, 6 de julho de 2016

Na Bahia é uma coisa, fora da Bahia é outra...



Sempre disse e para todo o sempre direi: “A Bahia é o Berço do Candomblé no Brasil”. “Sempre terá os meus mais sinceros respeitos, assim como o Estado de Pernambuco, onde de certa forma, sobreviveram a religião dos iorubás.

Mas se você pensa que no Estado da Bahia, mais especificamente na cidade de Salvador, não exista Babalòrìṣà, Ìyálòrìṣà e mesmo Ẹ̀gbọ́n “inescrupulosos”, me desculpe, você está redondamente enganado!

Muitos equívocos, informações truncadas e decepções dentro de nossa religião “vêm de berço”, ou seja, de membros das Casas Matrizes, que ao deixarem sua terra natal, migrando para os mais diversos Estados do Brasil, para realizarem aquilo o que bem entenderem, ou melhor, “fazem aqui o que jamais fariam dentro da Bahia”. Muitos por não saberem e muitos agindo de má-fé mesmo.

Digo com propriedade, pois tenho relatos de pessoas que ao mencionar “candomblé afro-baiano” cospem no chão, se benzem e pronunciam aquelas frases de quando o nome do “Diabo” “Lúcifer” “Belzebu” é citado.

Esses supostos “Donos da Verdade” ora sumo sacerdotes do culto em terra alheia e ora “mais velhos” em sua terra natal, visam apenas o seu lado financeiro, querem extorquir bens e dinheiro daqueles que se fazem acreditar neles e nada mais alem disso. Quando indagados sobre certos assuntos, simplesmente nos respondem: “em terra de cego, quem tem um olho é rei”.

Poderia aqui transcrever horas e horas sobre o assunto, mas não vejo a necessidade disso, pois acredito que nem todos meus leitores são tão ingênuos a esse ponto.


Baba Guido Olo Ajaguna

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