quinta-feira, 23 de março de 2017

DE NADA VALE A VONTADE DO SANTO


Antigamente se perguntava para o Santo do Dia: O que ele queria? O que desejava receber de oferenda? Se queria festa e até mesmo se desejava vestir uma roupa nova? Hoje não existe mais isto, e se existe, é raridade! Penso que as pessoas se preocupam mais com o Povo de Santo do que com o próprio Santo.

Se o Santo disser que naquele ano seja apenas ofertado "comida seca", ou uma singela "lamparina", e nada de festa pública a pessoa entra em colapso. Imaginando o que o povo vai dizer. Estão mais preocupados com os falatórios e a opinião alheia (mexeriqueiros) de plantão, dizendo que não teve nada, por falta de dinheiro.

Muitos nem se arriscam em questionar o Santo, com medo das respostas que há por vir. Então começa a organização das festividades e decidem por sua conta e risco. Os bichos que serão sacrificados, as comidas que serão ofertadas, aos Santos; e ainda decidem o figurino e as indumentárias que o anfitrião deverá usar.

Ops!!! Eu disse anfitrião???
Mas, anfitrião não seria aquele que banca as despesas de uma festa e também é o dono da casa, que recebe os convidados para o evento?

Acredito que a denominação deste Santo em questão deveria ser denominado de Fantoche, Marionete, Boneco Ventríloquo, pois o mesmo estará e será manipulado pelo anfitrião ou melhor o dono da Casa de Santo. No final das contas, os aplausos tem que ser pra ele. E não, para o Santo.

Baba Guido Olo Ajagúnà

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